terça-feira, 4 de maio de 2010
"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Eu caminho, desequilibrada, em cima de uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. De ter amigos eu gosto porque preciso de ajuda pra sentir, embora quem se relacione comigo saiba que é por conta-própria e auto-risco. O que tenho de mais obscuro, é o que me ilumina. E a minha lucidez é que é perigosa (como dizia Clarice Lispector)."
.... "Decepção é quando a gente quer demais, e cobra dos outros o que nos falta..."
Portas fechadas, é prosseguir. E trabalhar no nosso melhoramento, no melhoramento do nosso amor... "Derramar-se sem medidas, é melhor. Amor, só isso..."
A responsabilidade das pessoas é só delas. Mas são as escolhas que NÓS fazemos que ditam a vida que NÓS levamos....
Que amanhã o nosso dia venha inteirinho repleto de sol. E que a gente nunca perca a fé nas pessoas. Amém.
Portas fechadas, é prosseguir. E trabalhar no nosso melhoramento, no melhoramento do nosso amor... "Derramar-se sem medidas, é melhor. Amor, só isso..."
A responsabilidade das pessoas é só delas. Mas são as escolhas que NÓS fazemos que ditam a vida que NÓS levamos....
Que amanhã o nosso dia venha inteirinho repleto de sol. E que a gente nunca perca a fé nas pessoas. Amém.
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou." (M. de Queiroz)
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